Com o passar do tempo o que
era um problema da sociedade torna-se absolutamente normal e aceitável. Falo
isso pois, num passado remoto, quando os casamentos eram arranjados e os divórcios
quase não faziam parte dos casamentos, era inaceitável que as mulheres fizessem
reclamações dos seus “machos provedores” (pais ou irmãos e, posteriormente a
esses, os maridos).
Já nos dias atuais, onde
observa-se que a palavra do ano é empoderamento - com todos os prós e contras
que foram dotados ao termo, onde o imposto passa a ter cor definida (quando considera-se
o imposto rosa) e, houveram, no mundo todo, manifestações sobre as características
e vantagens, ou a chamada polêmica do feminismo, nota-se que realmente houve
uma mudança.
Apesar de a situação não ser
a melhor possível e, observar nos noticiários variadas mortes de mulheres por
motivos também variados, a postura dessas próprias mulheres mudou, ainda que o
caminho a ser trilhado não tenho chegado nos resultados esperados precisamos
comemorar os passos dados. #girlpower
Essa
semana passei por uma situação que me levou a pensar sobre isso. Fui na
manicure e ela me disse que tinha separado do marido. Na hora, meu cérebro foi
encaminhado direto para o pensamento de “isso é bom ou ruim?”. Ninguém melhor
pra responder do que ela própria. Então perguntei: -Eu tenho que te dar os meus
sentimentos pelo fim da relação ou os parabéns? E ela captou o sentido da
pergunta e respondeu: -Os parabéns!
Vivaaaa!
Uma mulher está se sentindo melhor depois do fim da relação e está vivendo sob
o seu teto, sendo remunerada pelo seu trabalho e criando os filhos. Segundo a
mídia, isso não é notícia que saia no jornal nem que mereça alguns minutos no
horário nobre.
Na
minha opinião, nobre é essa mulher. Eu não sou feminista, mas eu me dou o
direito de ficar feliz com as conquistas do meu próximo. Nesse caso, fiquei
feliz por ela estar ciente de que merece parabéns pelo feito. Se ela não
estava satisfeita, tomou uma atitude e mudou. Saiu da zona de conforto. Talvez
ela case com outro e venha a ter outros tipos de problemas, mas esse parabéns
ela já garantiu.
Aí
fica a pergunta, quantas mulheres mais mereciam ser noticiadas por outros tipos
de parabéns que o dia a dia lhes proporcionou e a mídia não se importa em
colocar nas manchetes?
Deixe
nos comentários o relato dos parabéns que a vida te deu, se você já notou que
os merece. Se você ainda não entendeu se merece ou não, conta sua história que
a gente te ajuda a reconhecê-lo.
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